sexta-feira, 11 de junho de 2010

Se partir na mesma conexão, preferencial do mais famoso...

         
          As noites de quinta ficam ótimas para qualquer coisa, menos para assistir a tv aberta. A programação anda mal das pernas, logo o jeito é se programar para fazer algo diferente. Mesmo assim, a teimosia gosta de bater palmas para maluco dançar. Jantar pronto, o jeito é dar uma chance ao acaso. E foi justamente em uma dessas performances, que ao ligar a tv e zapear,eis que surge a Band com um filme fresquinho começando. Qual é o segundo nome que surge: Dennis Hopper. Eu e minha mania de asteristicar fatos, lembrei-me que esse grande astro faleceu há cerca de duas semanas, quase no mesmo dia que Gary Coleman. Marido, sintonizadíssimo, lançou a frase - 'Igual aquela atriz, que morreu no mesmo dia que Michael...'. Na hora eu disse - 'Quem?!', daí ele respondeu -'a 'pantera''. "Meu Deus! Farrah Fawcett!". Me bateu um negócio... Até pra morrer, há de se marcar, pois, se você é uma pessoa pública e gosta de unanimidade, é melhor que sejas muito bom e estejas na mídia, do contrário, ao morrer só serás notícia se for sozinho, pois se um cara melhor que você achar de ir também, aí, já era... Ou, on the other hand, este seja o momento de aniquilar essa necessidade de se diferenciar dos demais, tentando ser melhor. Talvez seja isso, pois todos têm talentos, habilidades, mais nem todos têm a chance de expôr, dividir, aproveitar. Portanto, a morte pode vir como um "equalizador", a  fim de organizar as posições e veicular a todos para a próxima entrada. É, mas mesmo assim, pra quem fica, resta a saudade e, em caso de pessoa pública, a certeza de que tudo que vier com seu nome, mesmo que inédito aos nossos olhos e ouvidos, não passará de reprise.

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