segunda-feira, 1 de novembro de 2010

BOTEKIM



               Olá, pessoal! Pretendo usar esse pequeno espaço para  expressar minhas opiniões sobre coisas que vi e ouvi falar “ sem censura”.
Eis que me vi em Santa Tereza com dois amigos, um suiço e outro não. Nem me lembrava que era dia de Santa Tereza Open, por isso, o local estava um caos. Levei quarenta minutos para estacionar o carro e, só consegui parar na Candido Mendes, quase na Glória. Mas, tudo bem, é sábado, o bairro estava em festa, sem problemas. O objetivo era chegar ao lugar “ Bar do Mineiro”. É um bar muito conhecido e bastante procurado por todo mundo que visita Santa Tereza. A fila de espera passava dos quarenta minutos, mas você nem percebe porque, enquanto espera, pode se deliciar com uma maravilhosa caipirinha de maracujá e  uma porção de bolinho de bacalhau de sabor inigualável. Meu amigo suíço via tudo com muitas caras e bocas. Estava maravilhado com o lugar – “ good place!!!” – dizia. Eis que então Souza, o graçon, nos chama para sentarmos à mesa. Já estávamos na quarta ou quinta garrafa de cerveja,  decidindo pelo que iríamos comer. “O Mineiro” é um bar bem rústico, do estilo botequim, com um grande balcão, onde pessoas se agrupam para tomar cerveja, vinho, cachaça. Já sentados, com uma visão privilegiada da rua, onde uma diversidade cultural, etária, acontecia, vimos  Carlos Mink, que disputava pessoas, entre garrafas de cerveja e salgadinhos na rua. Adivinhem para quem o povo estava dando atenção?
Decidimos por aipim frito com carne seca, frango com quiabo e uma feijoada arretada para finalizar. Meus amigos falavam sobre tudo, mas o melhor assunto da mesa se resumiu a quantidade de mulheres que circulava pelo bar. Ao final de tudo, lembramos que precisávamos ir embora, pois meu amigo precisava pegar seu voo para Suíça. Saimos satisfetos, bem alimentados, felizes por estarmos juntos, numa tarde agradável. Deixei meu amigo Mota em casa e segui para o aeroporto com Fred, que, como tantos outros estrangeiros, saia do Rio de Janeiro, com aquele sorriso satisfatório, de quem conhecera uma cidade acolhedora, maravilhosa, com tantas riquezas naturais, que o deixara cheio de lembranças. Seu voo para a Suíça partiria às onze da noite. Dei-lhe um tapa nas costas e perguntei se lembrava das três palavras que eu o ensinei. Após segundos de risadas, ele disse que sim. Eu perguntei – What’re them? – com um sorriso largo, me respondeu- mulher bonita, bunda grande e botekim!

Um comentário:

Vivian Kosta disse...

É muito bom deliciar bons momentos com bons amigos!!!!!!!