Olá, pessoal! Pretendo usar esse
pequeno espaço para expressar minhas
opiniões sobre coisas que vi e ouvi falar “ sem censura”.
Eis que me vi em Santa Tereza com dois
amigos, um suiço e outro não. Nem me lembrava que era dia de Santa Tereza Open,
por isso, o local estava um caos. Levei quarenta minutos para estacionar o
carro e, só consegui parar na Candido Mendes, quase na Glória. Mas, tudo bem, é
sábado, o bairro estava em festa, sem problemas. O objetivo era chegar ao lugar
“ Bar do Mineiro”. É um bar muito conhecido e bastante procurado por todo mundo
que visita Santa Tereza. A fila de espera passava dos quarenta minutos, mas
você nem percebe porque, enquanto espera, pode se deliciar com uma maravilhosa
caipirinha de maracujá e uma porção de bolinho
de bacalhau de sabor inigualável. Meu amigo suíço via tudo com muitas caras e
bocas. Estava maravilhado com o lugar – “ good place!!!” – dizia. Eis que então
Souza, o graçon, nos chama para sentarmos à mesa. Já estávamos na quarta ou
quinta garrafa de cerveja, decidindo
pelo que iríamos comer. “O Mineiro” é um bar bem rústico, do estilo botequim,
com um grande balcão, onde pessoas se agrupam para tomar cerveja, vinho,
cachaça. Já sentados, com uma visão privilegiada da rua, onde uma diversidade
cultural, etária, acontecia, vimos Carlos Mink, que disputava pessoas, entre garrafas
de cerveja e salgadinhos na rua. Adivinhem para quem o povo estava dando
atenção?
Decidimos por aipim frito com carne seca,
frango com quiabo e uma feijoada arretada para finalizar. Meus amigos falavam
sobre tudo, mas o melhor assunto da mesa se resumiu a quantidade de mulheres
que circulava pelo bar. Ao final de tudo, lembramos que precisávamos ir embora,
pois meu amigo precisava pegar seu voo para Suíça. Saimos satisfetos, bem
alimentados, felizes por estarmos juntos, numa tarde agradável. Deixei meu
amigo Mota em casa e segui para o aeroporto com Fred, que, como tantos outros
estrangeiros, saia do Rio de Janeiro, com aquele sorriso satisfatório, de quem
conhecera uma cidade acolhedora, maravilhosa, com tantas riquezas naturais, que
o deixara cheio de lembranças. Seu voo para a Suíça partiria às onze da noite.
Dei-lhe um tapa nas costas e perguntei se lembrava das três palavras que eu o
ensinei. Após segundos de risadas, ele disse que sim. Eu perguntei – What’re
them? – com um sorriso largo, me respondeu- mulher bonita, bunda grande e
botekim!
Um comentário:
É muito bom deliciar bons momentos com bons amigos!!!!!!!
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