Semana passada,
tive a oportunidade de passar dois dias em Petrópolis acompanhando uns amigos
espanhóis, que são jornalistas e que estavam trabalhando para colher novas imagens
e contextos de pontos turísticos do Rio de Janeiro. Já estavam no Rio há uma
semana, visitando praias, Corcovado, Pão de Açúcar, pontos turísticos em geral,
até que meu amigo André, guia turístico, me convidou para acompanhá-los em um
passeio de Petrópolis a Búzios. Andreas, o fotógrafo, Marion, a jornalista e
David, o acompanhante, eu e o André, guia, seguimos para Petrópolis dispostos a
fazer os passeios básicos de pontos conhecidos da cidade. Visitamos a Catedral
de São Pedro, o Museu do Palácio Imperial, e etc. Os espanhóis estavam
maravilhados com a beleza da cidade. Perguntavam de tudo e sobre tudo a
respeito da cidade. Ficamos de voltar à noite ao museu, pois havia uma
apresentação do show de luz e som que acontece de quinta a domingo, sempre às
vinte horas. É um belíssimo visual, com narração do saudoso Paulo Autran e do
talentoso José Wilker. Respirar o ar imperial, caminhar sobre as ruas onde reis
e rainhas, barões, condes caminhavam, realmente tem o seu valor. Por isso,
jantamos no restaurante do hotel Solar do Império. Divino!!!!!!!!!!!!! Estávamos
hospedados no maravilhoso Hotel Les Roches, em Itaipava. Na manhã seguinte,
seguimos para Araras, onde almoçaríamos em outro belissímo restaurante: Afrânio.
Após o almoço, defrutando da serra, partimos em viagem para a cidade do sol –
Búzios.
Nosso destino, o hotel Pontal da Ferradura Búzios. Naquele fim de semana, estava acontecendo um festival gastronômico na
cidade, onde todos os restaurantes baixaram seus preços e ofereciam iguarias de
suas cartas para que os transeuntes pudessem experimentar de graça. Caminhamos pela
Rua das Pedras, buscando o melhor ponto para jantarmos. Andreas, o fotógrafo,
comentara comigo, que já havia tirado quase seissentas fotos nessa viagem. O guia
André, já havia encontrado tantos amigos soltos em Búzios, que se considerava “em
casa”. Sentamos a cerca de uma grande mesa no Brigittas, onde comemos de tudo
um pouco, do peixe à carne. Chovia na cidade, mas nem por isso a Rua das Pedras
estava desanimada. Após uma boa noite de sono, fizemos um passeio de barco,
onde foi possível visualizar belíssimas praias do entorno de Búzios. A volta
para o Rio foi cansativa para os meus amigos, mas tratei logo de animá-los: “Não
esqueçam que vocês estão hospedados no Caesar Park, diante da praia de Ipanema!
Isto com certeza, irá animá-los!”.
O Rio de Janeiro, sem dúvida
alguma, é o melhor lugar do mundo! É bem verdade que nunca saí do meu país,
mas, cá entre nós, se eu tenho neve no Rio Grande do Sul, tenho Mata Atlântica
na Amazônia, eu tenho rios e mares se encontrando, tenho dunas no Nordeste, e
tenho praias lindas no Rio de Janeiro, sair daqui, pra que? Meus amigos espanhóis chegaram a conclusão de que o bom
de morar no Brasil é que, ao viajar, o retorno é sempre o melhor momento da
viagem. Como diz Gilberto Gil: “ O melhor lugar do mundo é aqui e agora”. Até a
próxima!
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