"Eu devo ter problemas". É o que muitas vezes digo à respeito de mim mesma, quando me pego exigindo o que não é possível ter. Bom, deixe-me explicar.
Adoro Marília Gabriela. Sou fã e pronto. Por motivo de viagem, perdi a estréia de seu programa no domingo passado com a diva Hebe - literalmente, mas ,minha irmã deu conta de tudo - programa muito mais que fantástico, postagem que diz por si só. Por conseguinte, me vi na obrigação de acompanhar o de hoje, mesmo que o convidado não me enchesse os olhos - Ronaldo Fenômeno.
Pois bem. Assisti. Marília vital e reluzente, como sempre, inclusive o verbete beliscoso é em homenagem a ela, que sempre nos ensina algo. Mas, enquanto a Ronaldo? Meus caros, perdoem-me mas, paciência tem limites! Gostei de saber que ele deu uma bronca em uma entrevista coletiva, em resposta a uns e outros que não respeitam a condição humana do direito ao respeito, mas a impressão que tive é que não há graça! Como assim?! Ele não foi nem um pouco beliscoso=beligero=guerreiro. Não demonstrou estar à vontade, tão pouco satisfeito. A impressão foi a de um cumprimento de agenda. Ajudem-me a entender: uma entrevista formal tem, dentre várias funções, a de fazer com que conheçamos o entrevistado, que dispertamos interesse sobre ele, uma certa simpatia. Onde isso aconteceu, meu Deus? Pela mãe do guarda! Muitos até podem conceituar como timidez, humildade, mas a grande verdade é que está mais para um "não estou à fim", ou, como digo aqui em casa, "bad will do catiripoca"! Senti falta do olhar nos olhos do entrevistador, da emoção que cada assunto disperta, da ansiedade que a evolução do programa proporciona e do setir muito por já ter terminado. Se ele fosse "jogador de primeira partida" poderíamos até dizer que rolou um certo nervosismo, mas não é esse o caso. Não sei não. Acho que a culpada sou eu por achar que o fenômeno se daria aqui em casa. ue por alguma influência o espírito futibolístico invadiria meu coração. Ledo engano... Me pareceu que o campo das emoções não terra que o rapaz não domina. Definitivamente, o mal do século. Será porque acredite que não precisa lutar, que já ganhou todas as batalhas? Eu sinto muito, mas uma vez figura pública, há de se ter atenção em sua postura e não subestimar as pessoas. Nós percebemos quase tudo.
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