quinta-feira, 8 de abril de 2010

VAMOS, EMPRESÁRIOS CARIOCAS!


          Muita tristeza, arrependimento, comoção, dor, sofrimento, suor, trabalho, mobilização. E o Rio tenta se reerguer das águas e escombros . Os olhos de todo o país vasculham, atentos, as notícias que apunhalam nossas emoções de instantes em instantes. O que fazer? E se fosse comigo? E com você? A agonia aperta a garganta e nem deixa a mente processar o fato. Contudo, o nosso Rio é muito forte, imponente, errante, quase que auto suficiente. Isso não é à toa. Detemos empresas importantes, espalhadas por todo o estado e município, um movimento financeiro respeitável, sobretudo, pós carnaval. Tudo isso está nas mãos de empresários importantes, mas que passam despercebidos ao longo dos fatos. Tem muita, mas muita gente mesmo, que pode ajudar com os alimentos, produtos de higiene pessoal, medicamentos, roupas, colchões, etc. sei que a maior responsabilidade não pode fugir ao Governo do Estado e suas Prefeituras, mas, qual seria o procedimento mais adequado quando presenciamos um cidadão, como eu e você, levar um tombo dentro de um supermercado, por causa de uma poça d’água no meio do corredor, sem nenhum aviso de advertência? Ajudamos a pessoa a se levantar, certificando-s e de que nada fora quebrado, dando apoio, ou procuramos os responsáveis pela falta de alerta, num jogo de empurra empurra, deixando aquele cidadão igual no chão, catando sua dignidade? Se optarmos pela primeira opção, talvez acabemos por incentivar os demais, que estão em outros estados, e até mesmo em outros países – pois tem um monte que sugam os lucros do Estado do Rio de Janeiro de canudinho, assistindo a tudo, provavelmente lotados na grande maçã ou na cidade luz. Acredito que a iniciativa há de partir de dentro de casa.

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