sábado, 20 de março de 2010

O Ministério da saúde adverte: Injustiça mata, mas pode curar

     


        "Não dá pra ficar pior", pensei eu, enquanto me praparava psicologicamente, para assistir ao filme Preciosa, em companhia de meu esposo. Sou muito chorona e, pelo trailer e bate papo com a Bia, achei que já estava pronta o suficiente para assisti-lo, sem bancar a "tão sensível assim" perto de estranhos, ainda mais depois da choradeira sem fim enquanto assistia "This is it", onde o querido Michael deixa para os fãs um pouco do que era. É, achei que estava tudo certo. Mas, minha certeza e segurança caíram por terra quando Precious descobre que tem AIDS. Naquele momento eu fui parar no chão. Gente, existem seres humanos assim, que promovem efeitos nos outros, efeitos mais devastadores do que qualquer força da natureza. E o que nos deixa mais absortos, é quando esses seres são mães e pais. São justo os que deveriam "proteger", pois é isso que os  pais fazem: protegem, promovendo saúde, educação, carinho, amor, afeto, apoio, e por aí vai. Mas o contrário acontece, e filmes é que não faltam para ilustrar: vide A cor púrpura. Contudo, no mesmo momento em que a ficha cai para essas aberrações geridas por seres como nós, também me ocorreu um outro pensamento: não existe ser na terra mais resistente! Vide Amistad, A cor púrpura e a própria Preciosa, que decide firmemente, que com seus filhos seria diferente. É nesse momento que seco as lágrimas.




Um comentário:

O Mundo maravilhoso dos Autistas disse...

o evento foi na Esil - unidade Penha, mas foi específico para os mediadores da escola. No dia 17/04 eu vou palestrar no Social Ramos Club e a entrada é franca, mas tem que se cadastrar para participar. No meu blog tem o link eventos/palestras onde tem o cartaz informativo. bjs