domingo, 7 de agosto de 2011

O aleitamento materno, a opressão e outras monstruosidades contra a mulher

Acabei de assistir a uma reportagem que  me fez lembrar o quanto o interesse comercial pode ser perverso. Uma mãe é impedida de amamentar sua filha, logo que retorna da licença maternidade. Como exercia a função de vigilante, ao retornar, perdera seu ponto fixo, ficando à mercê da empresa, trabalhando em outros pontos diferentes do anterior, que era perto de sua casa. Com isso, sua bebê seguia na creche, sem aceitar qualquer outro alimtento e, mesmo sendo chamada diversas vezes na creche por motivo da menina não estar bem, a mãe não obtinha autorização para deixar seu posto e responder ao chamado. Trocando em miúdos, a bebê faleceu quarenta e sete dias depois do retorno de sua mãe ao trabalho. Percebam que a lei rege que é direito da mãe ausentar-se em dois períodos, com duração máxima de uma hora cada, que podem ser previamente combinada entre as partes, para amamentar. Isso não foi respeitado pela empresa. Dessa forma, devido a manipulação de escala, local de trabalho e a não permissão para que a mãe respondesse ao chamado da creche, o juiz entendeu que a mãe sofrera assédio moral com fim específico, que seria ela pedir demissão. A mãe ganhou, em segunda instância, cem mil reais. Triste. Muito triste. Acima de qualquer coisa, direito é direito. Nós sempre acabamos nos responsabilizando, ou seja, quem aí não pensou que a mãe bem que poderia ter pedido demissão, fazendo o jogo da empresa? Mas a questão é: e o seu direito? Poderia ela fazer isso sem gerar prejuízos à sua família? Triste... Alguém imagina o buraco que ficou nessa família por conta de caprichos de terceiros? Essas e outras atrocidades acontencem contra a mulher, que é assediada de diversas maneiras a todo momento. Essa mãe teve a sorte de ter tido a justiça a seu favor mas, e as outras? E ainda assim, acredito que ela abriria mão de qualquer idenização se pudesse ter sua bebê de volta.

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