terça-feira, 28 de junho de 2011

A falta de respeito é tamanha

Direitos, preconceitos, deveres e obrigações, e ninguém se mexe para fazer valer a dignidade do ser humano nas suas necessidades básicas. Vou começar pela a assistência à saúde, pois é nela que estou agarrada no presente momento. Meus caros líderes acabam com praças para construir UPAS e Clínicas da Família, mas tudo para 'inglês ver'. A família não tem vez no que tange ao atendimento. Você já precisou da UPA? Já acompanohu alguém? Que estória é essa de acompanhante não acompanhar? Ainda se houvesse um lugar onde você pudesse ficar aguardando notícias do seu familiar ou amigo que você socorreu, em segurança e confortável, talvez a bronca seria menor, mas, você fica 'no tempo'. Isso mesmo! Faça chuva ou faça sol, de dia, de noite, área de histórico violento ou não, não importa. A impressão é que você não é bem vindo - como se você quisesse estar lá, do fundo do coração. Você fica jogado, do lado de fora, e se bobear, até adoece! e Mírian Rios brigando pelo direito de despedir empregado, caso ele seja homossexual! Como assim? Cadê os princípios básicos, dos mais básicos: saúde, educação e seguranca? Voltando à UPA, a porta do local chega a ficar trancada, a fim de evitar que você "dê uma de doido", e faça valer seus direitos. Que lugar é esse, onde pagamos os impostos e somos tratados de qualquer maneira? Se te assaltarem na entrada, ninguém vai fazer nada porque segurança, só na parte do pátio onde ficam os carros dos funcionários e por onde as ambulâncias passam. E vamos continuar assim?
Eu fiquei tão consternada que postei do celular, da porta do local, com medo de ser surpreendida por qualquer um, comendo letras e acentos. Mas não podia deixar passar o mal estar e o constrangimento que é ter de usar um serviço desses. Um serviço que tem tudo pra dar certo, que tem de dar certo. Então, por que não dá? Por que não há respeito? Onde está o erro?

Nenhum comentário: