quarta-feira, 5 de maio de 2010

Isso não é coisa de mulher!

     

        Os dias vão se passando, e nós estamos aguardando religiosamente a atitude do Ministério Público para com Dona Vera. Gostaria muito de tocar nesse assunto somente quando todos nós tivéssemos o desfecho do caso, mas, após assistir o RJ TV 2ª EDIÇÃO de ontem, onde até o âncora Márcio Gomes se assustou com o que viu, não dá pra ficar quieta.

        A cena foi uma das fotos tiradas pelos peritos, da menina vítima desse monstro. Os olhos inchados, fechados, a pele roxa de escoriações... isso definitivamente, não é coisa de mulher, não é coisa de fêmea! E as palavras estão erradas, mais uma vez! Aquilo não foi “agressão”, foi espancamento! Houve força, houve ataque. Que velha maldita! Psicopatia deve ser um dos distúrbios filgurados naquela cabeça doente. Será que ela achou mesmo que outros seres humanos presenciariam isso sem dizer nada? Vendo o espancamento, ouvindo o choro de dor? Ela deu sorte que nenhum dos empregados investiu contra ela! Aliás, demos sorte todos nós pois, se assim tivesse ocorrido, facilmente ela teria manipulado tudo para que seu algoz fosse detido e nós nunca ficaríamos sabendo da verdade. Agora, uma outra pergunta: quando instaurada a guarda provisória, não fica a pessoa recebendo um conselheiro tutelar volta e meia? O que ela esperava dizer no caso dessa visita? Outra coisa: quanto tempo vão levar para admitir que sua habilitação não seguiu os trâmites devidos? Que ela fatalmente foi favorecida por sua condição de advogada do Estado aposentada logo, cidadã acima de qualquer suspeita? Só posso ter esse reciocínio, pois, em uma avaliação psicológica, sua veia maléfica ficaria evidenciada. É simplesmente inaceitável! Porque o sistema não adimite, de uma vez, que possui falhas? Não é essa postura que os funcionários da vara de infância toma, quando alguém os procura para obter informações a respeito do processo de adoção. O tratamento é sem nenhum calor humano, as explicações evasivas. A impressão que se tem é que eles estão fazendo um favor em nos atender. As crianças que precisam urgentemente de uma família e, a família que quer muito uma criança, não são levadas em consideração. Ninguém te diz o que fazer, em nenhum momento. Ainda mais se este for o último, digamos, você acabou de fazer a entrega de todos os documentos. O que acontece depois? Eu não faço ideia. O pouco que sei se dá a predisposição da Juiza da 2ª Vara de infância, Doutora Cristiana que, gentilmente, fomenta o blog da segunda vara com informações e notícias do assunto. Do contrário, ficaria sem a menor ideia. Quanto mais mal explicado, melhor. Assim, você se desgata, vai e volta quinhentas vezes, se expõe ao máximo, e ainda fica numa espera fria, silenciosa, distante, até que o primeiro contato seja feito. Tudo isso EU e meu ESPOSO estamos passando, junto a outras pessoas. E a sensação no peito de não ver a hora da habilitação ser concedida e começar as visitas aos abrigos? A espera é perversa... Será que dona Vera passou por isso? Kkkkkkkkkkk... só me resta rir... não tenho mais lágrimas para chorar...

Um comentário:

JPM disse...

O nosso erro, conquanto pessoas com um pouco mais de condição econômica e de conhecimento, é chancelarmos a dita democracia.
A título de curiosidade, está no Aurélio: 1.influência do dinheiro. 2.preponderância dos homens ricos. 3.dominação da classe capitalista detentora dos meios de produção, circulação e distribuição de riquezas, sobre a massa proletária, mediante um sistema político e JURÍDICO (grifo meu) que assegura àquela classe o controle social e econômico.
Significado de que palavra é isto?
Do verdadeiro regime político e econômico do Brasil e do mundo: a PLUTOCRACIA.
No mais, é rezar e contar com a divina sorte!
Saúde e felicidade.
João Pedro metz