terça-feira, 13 de abril de 2010

AJUDA LINEAR

      


    Tem gente que não entende o sentido da palavra ajuda. Dentre várias definições expostas por Aurélio, encontram-se três que me chamaram a atenção: favorecer, facilitar e auxiliar-se reciprocamente. Pois bem, no caso de ajudar as vitimas das desgraças ocorridas no Rio nesses últimos dias, temos de ter em mente que, não caberá, por exemplo, o auxiliar-se reciprocamente. O “favorecer” e “facilitar” há de ser em detrimento às necessidades dos envolvidos! “Por que você está dizendo isso?”. Vocês me perguntam. Eu respondo: o povo precisa de comida, higiene e descanso, logo, não me venham com roupas que não lhe servem mais, minha gente! Está na hora de pararmos, de uma vez por todas, de ajudar as pessoas quando nos convier, ou como nos convier. A necessidade é deles, não nossa! Quando você separa aquelas roupitchas que não lhe glamorisam mais, ou sapatilhas com o bico descolado, a sua intenção é livrar-se deles, para dar espaço para outras belas aquisições, e não, no fundo, no fundo, suprir as necessidades das pessoas em evidência. Vamos abrir os olhos, as mentes e as carteiras! Sei que está ruim para todo mundo, mas, muito pior para muita gente. Isso é DEMACRISIA ou HIPOGOGIA: hipocrisia e demagogia pura. Sei que ajudamos como podemos, mas a ajuda, primeiramente, deve ser a quem precisa e com o que é preciso. Afinal, não adianta nada alguém lhe pedir para comprar um medicamento, pois está sem condições, e você lançar mão de um encarte de farmácia. Pela mãe do guarda!

Nenhum comentário: