Cuidado, hein? A sua decisão de levar o moleque para comer fast food pode acabar em decadência física o mais rápido do que você pensa. Ou melhor, você não pensa, pois duvido muito que uma mãe, em sã consciência, faria isso com seu pequeno. Acredite: realmente, esses trens não fazem bem para ninguém.
Todo esse barulho não é por nada. Dia desses, estava eu no shopping, em companhia de Marido, aguardando à hora para a sessão de cinema. Nesse ínterim, enquanto estávamos sentados decidindo quais calças saruel estavam sendo usadas adequadamente – eu também estava na competição – avistei uma típica família feliz vindo em nossa direção. Pai magro, com cara de quem foi pego de surpresa na primeira e na segunda gravidez, mãe abalroada, em virtude do final da gravidez de uma gatinha linda, que aparentava ter uns dois meses. Ela estava linda, dentro do seu super carrinho lilás, os olhos arregalados, engolindo o mundo inteiro ao seu redor. Foi quando fui surpreendida com a visão da vitima.
Vestida com o que eu acho que era um moletom, cor de rosa forte, o casaco vindo até o umbigo, e a calça começando depois deste ponto e pescando horrores, mais parecendo com uma meia 7/8. Ela parecia ter uns cinco aninhos. O moletom parecia ser para meninas de três anos. Ela vai ser uma menina alta. Nos pés, uns chinelos estranhos. Rosa, também. Rosto redondinho, cabelos longos, alvoroçados, domesticados num elástico usado. Nossa isso me indignou. Tá na cara que a mãe não está dando conta das duas meninas! Uma mais parecia uma princesa, já a outra, parecia que foi convidada na rua para fazer o quadro “A princesa e o plebeu”. É brincadeira, né?! Só podia! Como ela pôde ter feito isso com a outra filha! E antes que alguém se adiante, dizendo o óbvio: “vai ver nem era filha”, já defino: rolou um: “mãe, posso ir com o papai?”- quando a pequenina percebeu que só a mãe pararia na loja adiante. É o que eu digo: querer não é poder. Fiquei com peninha da pirulita, que não tem nada a ver com isso...
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