terça-feira, 2 de março de 2010

GRANDE COMPANHIA DRAMATÚRGICA - DO ANONIMATO À FAMA - VERSÃO BRASIL 10


   































    Esta imensa companhia de teatro, também conhecida como BIG BROTHER BRASIL, hoje na versão 10, vem lançando verdadeiros ícones de interpretação da teledramaturgia brasileira. Quem não sabe que, a cada temporada, a companhia traz temas diferentes, novos desafios a serem desvendados por seu público fiel?
   A versão atual optou pela ascenção do homossexualismo, bem a La Gilberto Braga, ou ainda "a vida como ela é", de nosso saudoso Nelson Rodrigues. Muito bem, quando a intenção é boa. Falar do que se tem medo, do que não se conhece, do que não se entende, é necessário para que a evolução aconteça. É uma pena, quando, vinculado a essa "pequisa" em pról da busca do conhecimento e entendimento do tópico, acabe-se por entristecer, ofender e, na maioria das vezes, humilhar o tópico em questão, para que o mesmo, resurja das cinzas com força total. Mais isto é uma das vertentes da dramaturgia. Quem não se lembra de VALE TUDO, novela originalmente exibida de MAIO 1988 A JANEIRO DE 1989, onde Maria de Fátima (Glória Pires), tratava mal, mostrava-se envergonhada, fingindo até não conhecer sua mãe, Raquel Acioli, (Regina Duarte)? E a trajédia anunciada da Varig, representada por Marco Aurélio (Reginaldo Faria) que, sendo vice presidente da empresa de aviação da irmã, Odete Roitman (Beatriz Segall), além de cometer diversas irregularidades, desvia dinheiro, causando um desfolque irreparável, e, como um bom político, consegue escapar impunemente, fazendo um gesto conhecido, de dentro do avião, para quem ficou pra traz.

   Mesmo que esta trama não seja de sua época, ainda que na versão "Vale a pena ver de novo", certamente você já dever ter ouvido alguém falar "sangue de Jesus tem poder", bordão de Raquel Acioli; uma tia chamando a mulher de alguém de "Heleninha" (Renata Sorah), só porque a moça bebeu um pouquinho além da conta; e a pergunta final "Quem matou Odete Roitman".
   Bom, como a safra da teledramaturgia brasileira está deixando à desejar, o jeito foi apostar nos "reality shows". O holandês John de Mol foi quem se deu bem.
   Tudo isso pra dizer que, desta vez, parece que Boninho acertou na escolha dos personagens. Sobretudo, no "Retorno do Jedi", Prateado, Cintilante, ou melhor, Dourado - sempre faço confusão com personagens ainda não bem definidos em uma trama. Ele está causando o maior reboliço com suas declarações inteligentes, dignas de citações em projetos monográficos. Hoje, parece que o caldeirão do Hulk vai ferver - portanto, vê se vem cedo pra casa porque, se chover, vais ficar sem assistir a decisão, igual na versão 5, paredão entre Jean e um de seus algozes, onde muita gente, incluíndo um ônibus de torcida, ficou de fora da apresentação, por conta do forte temporal que assolou a cidade do Rio de Janeiro na época - eu estava presa na Taquara, diante do ônibus da galera, que estava esperançosa, mas enraivecida. Então, meta o pé, que vai dar tempo de tomar banho e jantar, enquanto a personagem "nem tão tetraplégica assim", beija um irmão, pensando que está beijando outro - mãe, são a mesma pessoa, tá?- e a anã disputa caras e bocas com Maria Luiza Mendonça.







Nenhum comentário: