quinta-feira, 4 de março de 2010

Até pra ser marginal há de se ter sanidade mental


   Lógico que me refiro ao último episódio de violência explícita envolvendo inocentes, ocorrida na última terça na Cidade de Deus, onde marginais, em represália à prisão de um dos membros de sua equipe, insendiaram um micro ônibus. Detalhe importantíssimo: COM OS PASSAGEIROS DENTRO! Como assim?! Você consegue se imaginar em uma situação dessas? Voltando sei lá de onde, tirando um  cochilo, talvez e, de  repente, uma confusão se instaura bem na sua frente, uns pisoteando os outros, portas fechadas, janelas de emergência já derretidas, o ar pesado, preenchido por uma nuvem poluída, mistura de plástico, tinta, ferro, cabelo e carne humana incinerada. Você consegue imaginar isso? Pois foi o que aconteceu.
   É bem verdade que não é a primeira vez que ônibus são icinerados em retaliação à ação da polícia contra bandidos. Que esse seguimento social decida colocar-se contra a sociedade, faça, mas faça sabiamente, como seus avós! O que digo é simples: sempre houve e sempre haverá marginais, drogas, e por aí vai. Isso não aumentou nos últimos anos, e sim a inexperiência dos colaboradores que vem assumindo os cargos. Era dito que os bandidos de antigamente não usavam drogas, por exemplo, logo, não vinham loucos pro asfalto, a fim de praticar atentados contra a comunidade.  Não se reuniam "tocados", para arquitetar uma ação. Eles eram quase que uma instituição "idônea", onde as mentes mais sábias vinham prestar serviço. Dizem até, que o lema era "não chamar a tenção" pro local, portanto, se "a chapa" estivesse "quente", como se encontra com a instalação de uma UPP , o movimento seria leve, audacioso, quase que imperceptível, atingindo o objetivo - agressão à força policial, sem que a comunidade, o morador, precisasse emprestar sua pele, corpo, ou até mesmo sua vida. Ah, mas hoje em dia não. Quanto mais louco, mais sádico, mais psicopata, sociopata, esquizofrênico, o calouro for, demonstra coragem, habilidade de lidar em conflito.
    Digo o seguinte: se eu fosse líder de um conglomerado desses, certamente revisaria as atitudes da minha equipe, a fim de diminuir as perdas, pois, não é à toa, que essas criaturas atentam contra a comunidade, incendiando, matando, mas, são logo, logo, descobertos e presos. Se essa atitude fosse a correta, não seriam os resultados mais vantajosos a eles? Antigamente, não se demorava mais para identificar e prender os mal feitores? Seria isso resultado de uma polícia despreparada, ou de mal feitores bem preparados, de respeito?

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