Na Tenda da Quitanda: É pra chamar de amor

Conheci uma pessoa fabulosa. Uma veia, uma condição maravilhosa. Voz, força, talento, um espetáculo. O que mais me chamou a atenção nessa pessoa fantástica, foi o fato dela ter se apaixonado por mim. Sim, não estou sendo cheio de mim, não! Em absoluto! O que digo, posso provar. Ela me rendeu respeito, admiração, homenagens. E eu a ela, logicamente. Curvei-me, me curvo e me curvarei sempre, pois diante de um presente divino desses, bobo é quem não se curva.
Como eu disse, posso provar. Muitos amigos presenciaram essa história de amor e até contribuiram para que desse certo. Sem ciúmes. Eles também eram donos do meu coração, logo, sabiam o carinho que eu tenho por eles e como me agradar. Mas, ao contrário que se pensa, ela não precisou de tanta ajuda assim, não. Mesmo não falando a mesma língua, ela soube exatamente o que me dizer. As palavras que eu compreenderia. Dito e feito. Fico tenro só de lembrar. Que relacionamento...

Esse sentimento mútuo, gentil, saisfeito e feliz teve vários momentos de auge. Um dos que mais apreciei foi em 1996, quando aqui esteve e, junto a meus amigos, me fez um carinho. Lembro dele com saudades e prazer. Foi lindo...

É, mas ela se foi. Ela não me deixou, só não tocará mais esse solo. Sei que terei outros vários pretendentes maravilhosos e grandiosos, mas ninguém nunca me fará esquecer esse veludo em meu rosto, esse carinho na alma. Graças que graça e arte não morrem! Assim todos poderão saber, sempre, de qual amor eu estou falando.
De: Brasil